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terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Renascimento do Parto - Impressões de uma "parturiente acadêmica"

por Lara Souto Santana 
Oi, gente! 
Tudo bem? 
Ontem eu fui ao cinema prestigiar o "projeta Brasil" especialmente para ver "O renascimento do parto".
Ao contrário do que possam imaginar, eu não estou grávida, nem nunca tive filhos. Sou encantada pelo assunto, porque minha madrinha é enfermeira/parteira (nem quero dar um nome/título). Contei um pouco sobre isso num post do blog dele há 2 anos. Quem quiser, pode ler AQUI.
Vou dividir com vocês um pouco das minhas impressões, lembrando que sou só uma mera apreciadora do assunto. Logo que cheguei me senti um peixe fora d'água! A sensação que tinha é a de que todos tinham filhos ou estavam "em compasso de espera". 
O filme traz uma tonelada de informações, que nos alarmam, que nos revoltam, mas que, sobretudo, nos conscientizam. Evidentemente, muita gente se emocionou. Eu não, mas como me sinto grávida da dissertação de mestrado que estou escrevendo, trouxe isso pra minha realidade. 
E como tem gente com o perfil dos médicos querendo te desencorajar! Mas como tem "doulas" querendo te dar forças pra você chegar ao final! Acho que guardadas às devidas proporções, todo evento de fato importante pode ser comparado ao parto, cabe a nós, a decisão de como vamos conduzir todos esses eventos. 
Recomendo muito "O renascimento do parto"! Adoraria ver o filme novamente para fazer comentários com mais propriedade, mas o que fica é a urgência de se rever o modele de partos feito no Brasil. 
Psiu! Toda mulher deveria ver esse filme para não se deixar enganar por "qualquer desculpinha".

Fiquem com o trailer :-)




terça-feira, 17 de setembro de 2013

Adriana Tanese em Salvador. A Alma do Parto: um novo paradigma para a humanização do parto


Imagem inline 1A UNEB, através do projeto de Extensão Acolhendo à Gestação convida você para mais uma roda: A Alma do Parto: um novo paradigma para a humanização do parto. Como moderadora teremos a convidada Adriana Tanese Nogueira, psicoterapeuta de matriz junguiana da Escola italiana de Silvia Montefoschi, formada em Filosofia em Milão (Itália), foi co-fundadora do site Amigas do Parto em 2001 e co-fundadora e presidenta da Ong Parto e Companhia - Associação das Amigas e Amigos do Parto em 2003.Também é escritora e autora dos livros: A Alma do Parto, Mulheres Contam o Parto dentre outros

“O livro de Adriana constitui um rico manancial para reflexões(...) Desvelando-nos o parto com sua riqueza de sentimentos, emoções, sensações, este livro nos mostra as mulheres num estado privilegiado e modificado da consciência, possível de ser experimentado em pouquíssimas situações.” - Dr. Paulo Batistuta Novaes.

Entre conosco nessa roda. Vamos refletir sobre parto normal enquanto processo de ampliação da consciência.

Para fazer sua inscrição clique aqui

LOCAL
UNEB Auditório do Departamento de Ciências da Vida I

DATA e HORÁRIO
27 de Setembro de 2013 | 08:00 às 17:30 h

PÚBLICO ALVO
Evento gratuito e aberto a todos interessados pelo tema.

ORGANIZAÇÃO

Mary Galvão
www.partodomiciliar.blogspot.com

Chenia d’Anunciação
www.doulasalvador.com.br

OUTRAS INFORMAÇÕES
71 3117-2461 (Procurar Chenia)
Email: acolhendoagestacao@gmail.com
Blog: www.unebacolhendoagestacao.blogspot.com
Facebook: http://www.facebook.com/groups/acolhendoagestacao

Pontos a serem abordados

Concepção do corpo
* Significado do parto na obstetrícia moderna: prática e visão.
* Posições e lugares durante o parto.
* A dor no parto.
* Os objetivos do parto.
* Experiência do parto e nascimento

Concepção da relações sociais.
Relações: profissionais-instituições | Relações entre profissionais | Relações profissionais-pacientes |Doulas e acompanhantes |O bebê

Identidade psicológica
* O que sente e como funciona a mente do profissional humanizado
* Psicologia da grávida e parturiente humanizada
* Relações mente-corpo, razão-emoções
* Mecanismos psicológicos de auto-preservação no paradigma humanizante

Perspectiva existencial
* Ser ponte: o sagrado do parto
* Mães e sua iniciação à subjetividade madura
* Busca de sentido: conhecendo-se a si mesmos
* Humanização: uma nova etapa da civilização humana

PROGRAMAÇÃO

Convidada Adriana Tanese Nogueira

8:00 as 9:00 Abertura da roda
9:00 as 10:00h Apresentação do conteúdo
10:00 as 10:30 Intervalo para lanche
10:30 as 11:30 Concepção psicológica e implicações na identidade de profissionais e usuári@s
11:30 as 12:30 - Concepção do corpo: relações de gênero e sociais, práticas obstétricas, escolhas e pontos de vista
12:30 as 13:30 - Intervalo para o almoço
13:30 as 14:00 - Dinâmica de Integração
14:00 às 15:30 - Perspectiva Existencial
15:30 as 16:30 - Plenária para debate
16:30 as 17:30 - A alma do Parto
17:30 as 18:00 - Lançamento do Livro A Alma do Parto da autora.

Contatos da Adriana Tanese Nogueira

www.ongamigasdoparto.com | www.psicologiadialetica.com | www.atnhumanize.com

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Acolhendo a mulher e resignificando a violência no parto

O projeto de Extensão Acolhendo à Gestação para mais uma roda: Acolhendo a mulher e resignificando a violência no parto. O modelo de assistência ao parto e nascimento instituído nas maternidades de Salvador continuam expondo  as parturientes e bebês a um tratamento desrespeitoso e constrangedor.
Embora a Rede Cegonha, enquanto política do Governo Federal para Humanização do parto, defenda mudanças efetivas na prática da ao parto e nascimento a insatisfação, ainda constitui a maior queixa das gestantes.

Este mal estar está na fala de mulheres que tiveram seus bebês de partos normais ou de cesáreas na maioria destas maternidades e que passam a  reivindicar para si e outras mulheres a vivência desse processo tão especial de forma acolhedora e respeitosa.
Os motivos que mais comprometem a qualidade desta assistência são contra indicados há mais de uma década e dentre eles, destaca-se:

* Manter a mulher deitada sem direito ao livre movimento;
* Deixá-la em jejum por muitas horas;
* Colocar soro  com ocitocina para acelerar as contrações;
* Impedir ou dificultar a presença de um acompanhante;
* Amedrontar a mulher que quer parto normal;
* Inverdades no diagnóstico para conduzir a mulher à cesariana por conveniência médica.

Venha conversar conosco, nos conte seu parto!


Pontos a serem abordados

* Fatores  determinantes da violência nas maternidades de Salvador;
* Elementos para o controle da violência;
* A importância da informação  para garantir os direitos na prevenção da violências por parte dos profissionais de saúde;
* Afastamento precoce por conduta indevida  prejudicando formação do vínculo precoce entre mãe e bebê;
* As redes de apoio a mulher em situação de violência obstétrica;
* A ressignificação da violência obstétrica sofrida em práticas prol humanização do parto e do nascimento.

Informe-se
Mapa da Violência Obstétrica no Brasil

Programação

8:00 h – 08:30 h  Recepção dos participantes
08:00 h ás 08:50 h Exibição de filme Violência Obstétrica a Voz das Brasileiras
08:50 h às 09:30 h  Abertura da Roda com os convidados:
Daniela Leal — Psicóloga e Coordenadora do Grupo RodaViva Gestação, parto e família na roda.
Alexandre Coimbra — Mestre em Psicologia Clínica, Terapeuta Familiar e de Casal, Diretor do Instituto Humanitas, Coordenador do Grupo RodaViva Gestação, parto e família na roda.

09:30 h às 10:00 h Lanche
10:00 h s às 11:30 h   Diálogo com participantes
11:30 h às 12:00 h  Encerramento e avaliação dos trabalhos.

Contatos dos Convidados:
www.gruporodaviva.org.br
www.institutohumanitas.com.br






quarta-feira, 12 de junho de 2013

I ENCONTRO NORDESTINO DE PICs EM JUAZEIRO

Esta é a última postagem sobre o Encontro de PICs de Juazeiro. Quero partilhar umas poucas das inúmeras coisas que encontrei ali. Quem leu a última postagem verá que me repito em alguns comentários, mas as pessoas citadas merecem, tenham certeza disso.

A Enfermeira e parteira Suely Carvalho foi de uma propriedade e simplicidade (paradoxalmente) espetacular em suas falas no encontro. Admirável. Tem larga experiência com o parto domiciliar e é uma pena que não seja escutada como deveria. Pouco antes de ir ao Encontro li em jornal de Salvador uma matéria intitulada “Gestante peregrina quatro dias por hospitais em busca de atendimento”. Isso é fruto da hospitalização do parto. Entender o parto como patologia, como algo a ser tratado como doença leva a condutas que cada dia mais vão sobrecarregar o serviço público. O hospital e o domicílio deveriam ser vistos como complementares no atendimento à parturiente, como o que ocorre na Holanda, país que tem o menor índice de infecções puerperais e o maior índice de parto em casa.

Aproveito esta chamada sobre Suely para comentar que as filas enormes que o SUS acumula decorrem da medicalização da vida. Hoje somos chamados a ver cada um dos nossos problemas como passíveis de solução sem nenhum investimento emocional, ativo, pessoal, sem subjetividade. Somos tratados como objetos inertes diante da ação da doença a ser combatida pela intervenção salvadora do profissional da saúde. Urgentemente precisamos repensar o modelo de saúde. Faz-se necessária a adoção real da Estratégia de Saúde da Família em todos os municípios do Brasil e um amplo trabalho nos moldes da Terapia Comunitária do prof. Adalberto Barreto, ou da ação de Celerino Carriconde, como forma de atender a uma necessidade óbvia, mas pouco considerada, que é a participação efetiva do sujeito no seu processo de cura. Não espero que os clientes saibam mais que os médicos (contra-argumento usado frequentemente), mas espero que nós, profissionais da saúde em geral, entendamos que temos no cliente um sujeito com partes materiais (biológicas), dotado de subjetividade e que faz parte de um entorno socioambiental. Do ponto de vista da valorização econômica do médico pode ser útil medicalizar a vida, mas isso com o tempo irá gerar cada vez maior congestionamento dos serviços de saúde, para dizer o mínimo.

Vejam palavras de Celerino Carriconde: 1. “Onde está a palavra está o poder”; 2. “Quem não participa está desempoderado, está doente”;3. “Não mais revolução para o povo, mas com o povo”. Em uma fala sobre a apropriação do conhecimento pela comunidade. Conheçam este sujeito e vão se admirar dele.

Chorei de emoção com a apresentação da professora Lenice Maia, sobre o trabalho que ela e equipe fazem no Hospital das Clínicas de Recife. As fotos dos pacientes encantados com corais, teatro e música... Os resultados quantificados em gráficos mostrando a recuperação e o conforto dos internados é algo de arrepiar o mais duro dos homens.

A professora Anamélia Franco da UFBa, falou sobre o Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BI). Fiquei com a maior inveja dos estudantes que passam por este curso que, em realidade introduz os jovens (e também os não jovens) em um mundo bem mais amplo do que aquele das estreitezas de uma carreira estrita. O contato com aqueles que são alunos da BI confirma amplamente isso. Tenho certeza que quem cursa BI e depois se dedica à medicina, fisioterapia etc. será profissional que se destacará no cuidado. Aliás Anamélia foi uma das pessoas que se destacaram, mas para mim, não apenas pelo conhecimento e competência, sim também pela cara angelical e ao mesmo tempo traquinas. É especialista em futucar as pessoas para fazê-las se mexer.

O professor Nelson Filice Barros deu um show em sua fala. Sua presença era de tranquilidade e paz enquanto nos conduzia por uma apresentação pelos caminhos do conhecimento das PICs e mostrava até as relações de poder que estão por trás da atitude da sociedade frente às PICs. Queria ver sua fala por escrito, pois não deu para anotar tudo. Excelente!

Sei que estou sendo injusto com outras pessoas que brilharam neste evento em Juazeiro, sob a batuta do brilhante Alexandre Barreto, mas teria que escrever um livro se fosse dizer tudo. Não assisti a nenhuma mesa que possa ter dito “essa não valeu a pena”. Espero que estas poucas linhas para tão grande evento sejam úteis e estimule a quem leia.

Recebam um abraço estimulante de Aureo Augusto.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Roda do Dar de Mamar


A Uneb, através do projeto de Extensão Acolhendo a Gestação convida a todos interessados pelo tema, a participarem da Roda de Mamar.

Para se inscrever Clique Aqui.

O leite materno é completo. Isso significa que até os 6 meses o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Ele funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. Outro beneficio de dar de mamar é fortalecer o contato afetivo entre você e seu bebê .

Neste espaço promoveremos um dialogo sobre os benefícios e principais dificuldades no aleitamento materno, esclarecendo as dúvidas, buscando soluções, analisando os mitos e trocando experiências sobre o dar de mamar.

Teremos como convidadas a Tarsila Leão (A Mama—Assessoria em Amamentação e uma representante do Banco de Leite da Maternidade Climério de Oliveira.

INFORMAÇÕES

14 de Junho de 2013 das 8h às 12h 

UNEB - Auditório do Departamento de Ciências da Vida I—Cabula. 

71 3117-2461 (Procurar Chenia d’Anunciação)

Email: acolhendoagestacao@gmail.com


Para saber mais sobre aleitamento materno clique nos links abaixo:



Bancos de leite da Bahia

Feira de Santana

1 - Hospital Geral Cleriston Andrade
Centro de Referência para o Incentivo ao Aleitamento Materno e BLH -HGCA
AV. Eduardo Fróes da Mota, s/n , 35 BI
Feira De Santana - CEP: 44055-100
Tel.: 75-3221-0353 - Fax: 75-3221-0353
edilmareis@globo.com

2 - Hospital Inácia Pinto dos Santos
Banco de Leite Humano do Hospital Inácia Pinto dos Santos
Rua da Barra, 705 , Jardim Cruzeiro
Feira De Santana - CEP: 44015-430
Tel.: 75-3602-7155 - Fax: 75-3602-7112
blhhips@yahoo.com.br

Itabuna

3 - Hospital Manoel Novaes
Banco de Leite Humano do Hospital Manoel Novaes
Rua Santa Cruz s/n, s/n , Bairro de Fátima
Itabuna - CEP: 45603-305
Tel.: 73-3214-4346 - Fax: 73-3214-4348
eivaney@yahoo.com.br

Vitória da Conquista

4 - Hospital Municipal Esaú Matos
Banco de Leite Humano do Hospital Esaú Matos
Av Macaubas, 100 , Kadua
Vitoria Da Conquista - CEP: 45065-540
Tel.: 77-3422-6200 - Fax: 77-3422-8100
udreymarins@uol.com.br

Salvador

5 - Instituto de Perinatologia da Bahia - IPERBA
Banco de Leite Humano do IPERBA
Rua Teixeira de Barros, 72 , Brota
Salvador - CEP: 41110-000
Tel.: 71-3116-5118 - Fax: 71-3116-521
iperba.nutricao@saude.ba.gov.br

6 - Maternidade Climério de Oliveira
Banco de Leite Humano da Maternidade Climério de Oliveira
Rua do Limoeiro, 137 , Nazaré
Salvador - CEP: 40055-150
Tel.: 71-3283-9264 - Fax: 71-3283-9217
blh@mco.ufba.br