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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Convite!

Salvador, 13 de setembro de 2011.

Fui chamada por Mary para uma conversa há algum tempo, mas não estávamos em sintonia e não nos encontrávamos. Num certo momento pensei e automaticamente liguei. Consegui.
Nos encontramos no dia e horário combinado e fui surpreendida por um convite muito especial. Trabalhar como Ajudante Peri-natal por um tempo enquanto Liliana curte seu momento mãe. Realmente a sintonia tão forte que Liliana ligou e pude então pedir permissão, mesmo por telefone, para tentar substituí-la.
Tínhamos nos visto apenas uma vez num momento de aprendizado em uma oficina para gestantes, mas mesmo assim percebi que ela não estava bem, perguntei se queria minha ajuda, e ela recusou, fiquei sem graça, mas me colocando em seu lugar, como eu reagiria a invasão de uma estranha em meu território?
Mary a propôs sair para caminhar na praia, gostei da idéia e me ofereci para acompanhá-la, só que dessa vez sem pedir permissão.
Fui em casa, me organizei, afinal também sou mãe, e munida de biquíni e boa vontade saí para encontrar Liliana de surpresa. Chegando ao endereço liguei para saber qual era a casa e descobri que ela havia saído. Resolvi procurá-la aos redores e a vi, estava com uns óculos escuros enormes e um barrigão lindo! 
Nos abraçamos e saímos caminhando. Mostrei que estava de biquíni, e Liliana resolveu também vestir o seu.
Passamos a tarde toda conversando, trocando experiências e boas energias. A beira da praia, sentadas na areia, sob um céu maravilhoso descarregamos nossas energias para que as ondas levassem para onde não pudesse nos fazer mal.
Com um abraço nos despedimos no final da tarde e quando já estava em casa, embaixo do chuveiro refletindo sobre tudo que aconteceu, entendi a importância da oportunidade que fui presenteada. Senti o que “doular”.
É permitir prestar atenção, é uma troca de energias, é doação mútua. É entender que enfrentando nossos problemas e angústias podemos ajudar o outro a também enfrentar. É ver que se impor diante de situações limite e encará-las é prazeroso.
Dizer ao outro o que sente, desabafando é saudável.
Parir é mais que o ato fisiológico, é renascimento.
Ser mulher é maravilhoso!


Vamos lá Liliana!
Obrigada Mary, amei!

Júlia Gonçalves

Um comentário:

  1. Saudades daquele dia, Julia! Acho que você foi definitivamente fisgada pelo grude do parto!

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